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Hcor realiza crioablação de câncer de mama pela primeira vez

por Redação
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A crioablação, também conhecida como crioterapia, é um método já usado para tratar câncer de pulmão e de rim, mas ainda não considerado padrão para mama. Com o objetivo de validar a eficácia da técnica na eliminação do tumor maligno que mais afeta as mulheres brasileiras, hospitais na cidade de São Paulo estão desenvolvendo uma pesquisa clínica com pacientes em estágios iniciais da doença. Como parte integrante do time, o Hcor realizou, recentemente, seu primeiro procedimento de crioablação para o tratamento de câncer de mama.

O procedimento pode ser uma alternativa à cirurgia quando o tumor ainda se encontra em estágio inicial e com baixo risco de recorrência. “Na pesquisa clínica em andamento, dez mulheres já foram submetidas à crioablação. Os resultados preliminares têm se mostrado muito promissores. Além da eficácia acima de 90% no tratamento do câncer, verificamos uma grande satisfação de pacientes e médicos com a técnica”, revela Afonso Nazário, médico mastologista do Hcor.

Ao contrário da cirurgia convencional, a crioablação é feita em ambiente ambulatorial e requer apenas anestesia local. “O procedimento começa com a introdução de uma sonda no tumor através de uma incisão pequena. A sonda é guiada por ultrassom e imagens de mamografia. Quando está no lugar correto, o nitrogênio líquido é introduzido, destruindo as células cancerígenas por meio de congelamento. As vantagens dessa técnica é que, por ser minimamente invasiva, oferece menos riscos e uma recuperação mais rápida aos pacientes”, explica Vanessa Sanvido, médica mastologista do Hcor. 

No Hcor, o estudo é conduzido pelo instituto de pesquisa da instituição e custeado pela Associação Beneficente Síria, mantenedora do hospital. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 350 mil no projeto. “Atualmente, conseguimos diagnosticar tumores muito pequenos e precisamos desenvolver as técnicas para tratá-los na mesma proporção. Ainda há muito o que avaliar, mas a nossa expectativa é que a pesquisa clínica seja finalizada em 2023 e que os resultados finais sejam publicados em 2024”, conta Nazário.

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