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Einstein integra centro de pesquisa em inteligência artificial aplicada

por Redação
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O Hospital Israelita Albert Einstein é um dos parceiros cofundadores do Brazilian Institute of Data Science (BIOS), centro de pesquisa em inteligência artificial aplicada estruturado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O projeto, criado em 2021, é um dos aprovados por meio de uma chamada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O espaço tem como missão expandir a fronteira aplicada da inteligência artificial, difundir a cultura de dados nas organizações brasileiras, além de fomentar iniciativas, produtos e soluções que gerem impacto social. 

Como parceiro cofundador, o Einstein oferecerá sua capacidade intelectual por meio de tutores para quatro pós-doutorandos que receberão bolsas da organização. Juntamente com o BIOS, o Einstein selecionará jovens talentos para realizar projetos nas áreas de ciência de dados, com ferramentas de machine learning e ambientes de ciência aberta. O processo de seleção, ainda a ser anunciado, será aberto para todo país. 

“Integrar um ecossistema de saúde como o BIOS favorece a missão do Einstein de levar conhecimento para além dos muros da organização e estabelecer conexões de pesquisa por meio de expertise de nossos profissionais e assim juntos contribuir para o fortalecimento da comunidade científica”, destaca Edson Amaro Junior, médico e superintendente de ciência de dados e analytics do Einstein. 

O BIOS da Unicamp propõe a integração de áreas já consolidadas nos estudos em inteligência artificial, buscando uma abordagem interdisciplinar. As pesquisas desenvolvidas pelo centro têm foco na aplicação de ciência de dados em medicina e agricultura, como também no desenvolvimento de novos métodos de pesquisa para aplicação em outros setores. 

“Nós optamos por focar em duas trilhas de pesquisa: tanto a trilha da saúde, e por isso há uma parceria forte com a Faculdade de Ciências Médicas, quanto a trilha do agronegócio, envolvendo os colegas da Feagri e do Cepagri. Isso além de uma terceira trilha, que serve de base para as outras, dedicada à metodologia, ao estudo dos algoritmos, das técnicas e das bases teóricas da aprendizagem de máquina e da inteligência artificial”, explica João Marcos Romano, docente da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e atual pró-reitor de pesquisa. 

A trilha de saúde, com a qual o Einstein se integra, foi estruturada para aplicação de ciências de dados em encontro com a medicina para solucionar de forma escalável desafios transversais e específicos do setor da saúde. Nela, espera-se detectar soluções baseadas em inteligência artificial que melhorem a eficiência do uso dos recursos de saúde para a população, identificando, por meio de dados e análises avançadas, quais são as áreas mais carentes e qual a melhor forma de aperfeiçoar diagnóstico, prognóstico e tratamento dos pacientes, além de promover seu bem-estar. 

O centro de pesquisa em inteligência artificial aplicada realizará atividades de caráter técnico-científicas, como seminários, interações entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos de pesquisa. A inauguração oficial é realizada hoje, 28, logo após a 11ª Conferência Brasileira de Sistemas Inteligentes (BRACIS 2022).

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