quarta-feira, abril 24, 2024
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Novas tecnologias digitais facilitam monitoramento de pacienteas cardíacos

por Redação
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As doenças cardiovasculares representam uma das grandes causas de mortes no mundo. Entre os principais fatores, está a falta de engajamento nos exercícios de reabilitação prescritos pelos profissionais da saúde, que costumam melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Para aumentar a adesão desse público, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Universidade Federal do Pará (UFPA) criou o Projeto Maya para desenvolver novas tecnologias de baixo custo, visando aumentar a adesão aos exercícios prescritos e monitorar os pacientes.

“Hoje temos diversos avanços recentes que podem representar uma melhoria no monitoramento e prescrição de atividade física como sensores vestíveis, aplicações de realidade virtual e aumentada e a gamificação, utilização de elementos de jogos, que criam desafios e recompensas para aumentar a motivação dos participantes”, revela Jéferson Nobre, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), maior organização técnico-profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, e pesquisador da UFRGS.

Segundo Nobre, essas tecnologias podem ser integradas para promover “biofeedbacks” sobre as atividades físicas prescritas, podendo ser acessadas por aplicativos e smartphones ou sites. “Por serem produzidos dados sensíveis com essas tecnologias, são necessários mecanismos de segurança da informação que restrinjam o acesso a tais dados. Tais mecanismos devem ser amigáveis e não intrusivos ao usuário.”

Entre essas novas tecnologias para garantir a proteção das informações do usuário estão a biometria cardíaca, blockchain e a inteligência artificial. “O uso dessas tecnologias deve ser flexível para utilizarem tanto em ambientes hospitalares como em outros espaços de saúde, como, por exemplo, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)”, finaliza Nobre.

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