Em 2024, a Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, busca aumentar a meta de sua produção com matérias-primas renováveis para 45%. Esse indicador tem relação direta com a premissa de utilizar insumos renováveis para a regeneração do planeta desde o início da cadeia de produção. Em 2023, 39,12% da produção esteve focada no uso de renováveis nos recursos de saúde e educação.
Nesse sentido, a empresa lançou em 2023 a primeira borracha termoplástica do mercado brasileiro com 65% de insumos renováveis, mais leve e livre de cargas minerais. Outro produto que pontua a caminhada da Mercur é a Bolsa Térmica Natural para Bebês, elaborada com tecido 100% orgânico e caroços de açaí da palmeira juçara, aproveitando material que antes era descartado.
Para a empresa, o relacionamento com o meio ambiente e a produção responsável são pilares estratégicos assumidos após a Virada de Chave em 2009. Isso significa fazer escolhas que beneficiam as pessoas e o planeta e gere lucros. O Relatório de Impactos de 2023, disponível a partir de 20 de maio, apresenta esses e outros indicadores de sustentabilidade da Mercur, que logo comemora 100 anos de fundação. Também há uma linha do tempo que mostra todas as ações ambientais que a empresa desenvolve desde 2009. “Com esse Relatório buscamos ampliar nossos relacionamentos para avançarmos ainda mais para uma economia de baixo carbono e de responsabilidade social”, afirma Jorge Hoelzel Neto, Facilitador de Direção da Mercur.
O material relata ainda que a Mercur é uma indústria de carbono neutro desde 2015. Assim, a empresa tem reduzido todas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, quando não é possível, faz a compensação. A compensação acontece por meio do plantio de mudas nativas e compra de créditos de carbono. Em números: em 2022, foram 1.144 Ton CO2e; em 2023 – 1.189 Ton CO2e. Há um crescimento de 3,9% nas emissões, embora o faturamento tenha crescido aproximadamente 10%. Além disso, 100% das transportadoras fornecedoras compensarão este ano 597 toneladas de gases do efeito estufa emitidos em 2023.
Há mais de um ano, a Mercur produz 53% da energia que utiliza por meio da sua Usina de Energia Solar Fotovoltaica. Os outros 47% são adquiridos no mercado livre de energia de fontes renováveis. A Mercur investiu 4 milhões com a construção da usina no solo, localizada no Distrito Industrial de Santa Cruz do Sul. São 1,5 hectares com mais de 2.600 placas solares, com capacidade de gerar 1.600MWh de energia anual. Outra forma de uso de energia limpa é a produção de lenha de eucalipto reflorestada para alimentar a caldeira da fábrica. A lenha é considerada uma forma de energia limpa porque o balanço de carbono emitido é zerado por ter sido consumido pelas plantas durante o seu desenvolvimento.