Com o avanço da tecnologia e a digitalização dos registros médicos, proteger informações sensíveis dos pacientes tornou-se uma prioridade essencial para garantir a privacidade, confidencialidade e integridade dos dados. Em 2023 no Brasil, 40% dos provedores de internet contaram com um departamento ou uma equipe de funcionários incumbidos exclusivamente de proteger dados pessoais dos clientes, segundo a quinta edição da pesquisa TIC Provedores, feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.
De acordo com o estudo da The State of Ransomware in Healthcare 2023, elaborado pela empresa de cibersegurança Sophos, entre as instituições de saúde avaliadas, 75% tiveram dados criptografados em ataques de ransomware.
A crescente quantidade de dados de saúde digitalizados, como prontuários médicos eletrônicos, resultados de exames, informações de seguros e registros de tratamentos, tornou-se um ativo valioso e, ao mesmo tempo, um alvo para cibercriminosos. A violação da segurança de dados na saúde não apenas compromete a privacidade dos pacientes, mas também pode ter sérias consequências, incluindo fraudes, roubo de identidade e impactos negativos na qualidade do atendimento médico.
“Para enfrentar esses desafios, é crucial adotar tecnologias avançadas de segurança de dados. Quando falamos de saúde, não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão ética e legal. Proteger informações sensíveis dos pacientes não só é fundamental para garantir a confiança e a integridade do sistema de saúde, mas também é uma obrigação das instituições e dos prestadores de serviços. Para isso é crucial investir em empresas que ajudam no processo de conformidade com a LGPD”, afirma Ricardo Maravalhas, CEO da DPOnet, primeira plataforma do Brasil com inteligência artificial integrada, que nasceu com o propósito de democratizar, automatizar e simplificar a jornada de conformidade com a LGPD por meio de uma plataforma SaaS completa.
A responsabilidade corporativa tem ganhado um espaço cada vez mais significativo nas discussões empresariais, seja por conta do acesso facilitado às informações ou das punições mais rígidas imputadas pelos órgãos reguladores. No setor da saúde, por exemplo, a privacidade de dados é protegida pela Resolução CFM nº 2.336, de 2023, que fala sobre publicidade médica, onde os profissionais do setor têm liberdade para trabalhar o relacionamento com os pacientes em diferentes canais, desde que cumpram com as normas e garanta o sigilo entre médico e paciente.
“Neste cenário, ao mesmo tempo que o profissional deseja oferecer uma experiência integrada, facilitada e mais fluida ao cliente, é imprescindível investir em tecnologias que reforcem a segurança dos dados. Recursos como voicebots e chatbots e até mesmo o uso de IA Generativa para identificar possíveis fraudes, têm sido um diferencial para o mercado médico”, explica Ary Vilhena, CEO da Smartspace by Digivox, plataforma que otimiza processos de atendimento por meio da Inteligência Artificial Generativa.