A healthtech nacional h.ai, em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca, anuncia a implementação de cabines de telemedicina ampliada nos bairros de Sapopemba e Parque Dorotéia, nas zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo. O projeto, que faz parte da iniciativa social “Saúde na Favela”, foi idealizado para democratizar o acesso à saúde primária em regiões vulneráveis e ampliar as possibilidades de atendimento por meio de tecnologia de ponta.
Utilizando um sistema integrado e dispositivos de última geração, as cabines h.box, desenvolvidas pela h.ai, permitem a realização de consultas por videochamada e de mais de 15 tipos de exames clínicos (glicemia, aferição de pressão arterial, ECG-eletrocardiograma, exames de pele, ouvido, garganta e olho, entre outros) de forma remota, com resultados enviados em tempo real para médicos. Todos os serviços são gratuitos e colaboram para desafogar o sistema público de saúde, enquanto garantem emissão de dados rápidos e precisos.
“A cabine h.box é mais do que uma ferramenta de diagnóstico, pois é uma solução integrada que coloca o paciente no centro do cuidado. A experiência dá conforto ao usuário, segurança e facilidade ao técnico que opera a cabine. Além disso, garantimos que a pessoa tenha acesso aos seus dados médicos de forma segura e possa continuar seus tratamentos onde for necessário”, destaca Loraine Burgard, Founder & Business Strategy da h.ai. “Com essa inovação, estamos aproximando a saúde de quem mais precisa, transformando, de uma forma simples, questões técnicas que são extremamente complexas”, completa a executiva.
A h.ai também se destaca pelo uso de inteligência artificial no cruzamento dos dados coletados, oferecendo insights valiosos para a gestão eficiente e preventiva da saúde. Isso possibilita a criação de políticas de saúde e bem-estar, visando o cuidado longitudinal tanto no ambiente corporativo quanto no público.
Uma história que inspira mudanças
O projeto encampado pela h.ai e AstraZeneca nasceu de uma triste experiência que viveu Reginaldo de Oliveira Manoel, conhecido como Gavião, fundador da ONG Complexo do Bem. Gavião perdeu a visão aos 45 anos, devido a complicações não diagnosticadas de diabetes.“Eu nunca soube que tinha diabetes. Se tivesse feito um exame simples antes, poderia ter evitado perder a visão. Isso me fez entender a importância da conscientização e do acesso à saúde,” lamenta. Motivado por sua própria experiência e pela realidade que testemunha em comunidades carentes, Gavião uniu forças com a h.ai para levar saúde e informação a quem mais precisa, tornando-se um dos idealizadores do projeto “Saúde na Favela”.
“Com a implementação das cabines, podemos conectar pacientes a profissionais da saúde primária, que podem – por exemplo – diagnosticar doenças crônicas no início e encaminhar para o tratamento com um especialista. Isso diminui distâncias e aumenta a equidade, com impacto direto no equilíbrio da sustentabilidade dos sistemas de saúde. Ao lado de parceiros de valor, como a AstraZeneca, esperamos poder expandir esse modelo para outras localidades e alcançar mais pessoas”, destaca Claudio Lottenberg, fundador da h.ai, mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), e presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde.
“Na AstraZeneca, somos movidos pelo propósito de transformar vidas por meio da inovação e ciência. E, diante disso, encontramos nessa parceria com a h.ai uma oportunidade não só de impactar vidas positivamente, mas de contribuirmos em prol do acesso equitativo à saúde primária, permitindo que cada vez mais pessoas consigam o diagnóstico precoce para algumas das condições crônicas mais frequentes na população brasileira”, afirma Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil.
Superando distâncias
Outro cenário em que a telemedicina ampliada pode se destacar é em relação às dimensões continentais e desigualdades acentuadas no Brasil.
“Em um país como o Brasil, onde muitos dependem exclusivamente do SUS, soluções como as cabines podem revolucionar o acesso à saúde, porque ela é a única capaz de trazer a capilaridade necessária para levar o atendimento de saúde, preventivo e qualificado, a qualquer região” completa Lottenberg. Para isso, a h.ai oferece também totens e maletas para atendimento domiciliar.
Assim, para o setor público, a instalação das cabines em áreas de alta demanda pode representar uma solução escalável e de impacto positivo na gestão da saúde. Já para empresas e planos de saúde, a solução ajuda a diminuir absenteísmo e sinistralidade, promovendo cuidado contínuo e prevenção.