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Oi aprova proposta de consórcio com Claro para renovar rede do Ministério da Saúde

por Redação
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Por meio da divulgação de ata de assembleia realizada na semana passada, a Oi comunicou ao mercado nesta quarta, 17, que o conselho de administração da empresa aprovou a participação em uma proposta de constituição de consórcio para modernizar a infraestrutura de rede para órgãos vinculados ao Ministério da Saúde, a Rede Infosus III. O consórcio, que seria contratado pelo governo com previsão de execução em 60 meses, tem como finalidade interligar todos os órgãos ligados ao SUS, entre a Secretaria de Saúde, SAMU e demais entidades por meio de rede de comunicação de dados MPLS e IP, incluindo acesso à Internet, segurança de acesso e dados e monitoramento.

De acordo com a ata da reunião de 10 de agosto, a Oi terá 7,5% de participação no Consórcio Rede Infosus III, enquanto a Telemar Norte Leste (também parte do Grupo Oi, em recuperação judicial), terá 11,5%. A líder do consórcio será a Claro, com 76% de participação. Já a fornecedora de soluções de outsourcing de telecomunicações e TI Primesys terá participação de 5%. Procuradas por este noticiário às 19h30 desta quarta-feira para mais esclarecimentos, Oi e Claro ainda não haviam retornado.

No portal de acesso à informação do Ministério da Saúde não há processo de licitação em aberto para o Infosus III, mas consta um termo de referência datado de março de 2015 que define o projeto. Segundo o documento, são 639 links com velocidades que variam de 6 Mbps até 1 Gbps. A justificativa é que a contratação da nova rede “permitirá adotar mecanismos que melhorem a conectividade e suas velocidades, agreguem serviços novos necessários de teleconferência, elevem a segurança das operações realizadas através da rede, com especial atenção aos aspectos de disponibilidade, integridade e confidencialidade da informação”, além de atender a projetos específicos da pasta, como o de combate à AIDS.

Na época do termo de referência, e de acordo com pesquisa realizada pelo próprio Ministério, o valor global estimado do projeto era de R$ 99,3 milhões. Nota-se, contudo, que o contrato no documento tinha previsão de 24 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, enquanto o comunicado da Oi cita 60 meses. O termo de referência do Ministério da Saúde pode ser consultado clicando aqui. (Bruno Amaral, da Teletime).

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