Foco em equidade, ESG e convergência de modelos de prestação de serviços em saúde são algumas das questões urgentes para o setor em 2022, aponta relatório da Deloitte 28 de março de 2022
Viveo cria assistente virtual MEL para dar mais eficiência ao atendimento ao cliente 21 de março de 2022
Saúde no país é considerada ruim ou péssima por 43% dos usuários do SUS e da saúde suplementar 16 horas atrás
SAÚDE DIGITALK entrevista Luís Joaquim, sócio líder de Life Sciences & Health Care da Deloitte 28 de março de 2022
NewsNewsletter Prescrição médica digital cresce na pandemia Por Redação 20 de outubro de 2021128 pontos de vista ShareTweet 0 É quase um lugar-comum: o paciente vai ao médico, recebe uma receita para a compra de medicamentos e, na hora de usá-los, tem dificuldade para entender o que diz o papel em suas mãos. Mas essa realidade começou, finalmente, a mudar. Dados mostram que a regulamentação da telemedicina e as restrições sociais impostas pela pandemia estimularam o crescimento do receituário digital no país – ou seja, a prescrição de medicamentos por meio de um documento online. Até março de 2020, apenas 22% dos médicos brasileiros possuíam o certificado digital emitido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) – necessário para assinar as prescrições. Hoje, esse percentual chega a 57%, ou 552 mil profissionais. A expansão deve continuar nos próximos anos. “A transformação digital do setor da saúde foi acelerada imensamente pela crise sanitária. E essa é uma tendência que veremos crescer muito daqui em diante”, diz Heldy Cardoso, fundadora da startup Meu Receituário Digital. A popularização da prescrição online, porém, ainda enfrenta alguns entraves, que dificultam a sua utilização por médicos e dentistas. “São muitas pontas soltas. Diversos profissionais nos relataram dificuldades com o processo de obtenção do certificado digital. Também é preciso encontrar um modelo de receituário e preenchê-lo com a ajuda de um outro software. Por último, ainda é preciso enviar a prescrição ao paciente. Tudo isso os desencoraja”, afirma. Foi por essa razão que ela criou o Meu Receituário Digital . A plataforma simplifica o processo ao concentrar todas as etapas em um só lugar. Primeiro, auxilia o médico ou dentista na obtenção do certificado da ICP-Brasil. Em até dois dias, o profissional já pode começar a prescrever digitalmente. Além disso, a plataforma é uma solução simples e móvel. Pode ser usada no computador ou smartphone, onde quer que o médico ou dentista esteja – em casa, no consultório, no hospital e até mesmo fora da cidade. E possui um banco de dados de exames e medicamentos, com registro das posologias, que ajuda a ganhar tempo e permite a exatidão na hora de prescrever. Com a receita pronta, o profissional pode usar o mesmo sistema para enviá-la aos pacientes via SMS, e-mail e WhatsApp. “Assim, resolvemos problemas como perder a receita ou esquecê-la em casa e não saber quando tomar a medicação. E claro, o mais famoso deles: ter em mãos um papel ilegível”, diz a fundadora do Meu Receituário Digital. “A prescrição estará sempre à mão, com todas as informações disponíveis.” E, se houver quaisquer dificuldades ao longo do processo, o profissional de saúde contará com o suporte técnico oferecido pela startup. O receituário digital tem ainda outras vantagens, como reduzir erros, coibir a circulação de receitas falsas e aumentar a rastreabilidade das prescrições. “Diminuímos, também, a circulação de papel, o que traz um viés sustentável em um momento em que empresas e consumidores se voltam cada vez mais ao ESG [sigla em inglês para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança]”, afirma Heldy Cardoso. Esses benefícios, aliados ao estímulo pela transformação digital no setor, devem servir para atrair os profissionais que ainda não se convenceram a adotar o receituário digital. “Existe ainda, na área médica, uma ideia de que a prescrição online serve apenas para teleconsultas. Queremos incentivar essa mudança também nas consultas presenciais, facilitando a vida de todos e permitindo que o médico dedique mais tempo ao cuidado com o paciente.”
Saúde no país é considerada ruim ou péssima por 43% dos usuários do SUS e da saúde suplementar Por Erivelto Tadeu16 horas atrás0