terça-feira, março 19, 2024
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Como disseminar a cultura do aprendizado nas startups?

por Rafael Coda*
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Tendência, inovação e inquietação. Essas são atitudes que fazem parte do universo das startups que têm em seu DNA a busca voraz por conhecimento e criação de novas soluções. Enxergo nas estruturas desses modelos de negócio a oportunidade de aproveitar toda a bagagem adquirida na construção da empresa para a criação de uma cultura de aprendizado. Ainda que desafiador, a reflexão é como podemos expandir o conhecimento para todos e potencializar cada vez mais os resultados?

Precisamos começar com nossa história. Dessa forma, humanizar toda a trajetória é um bom ponto de partida, mostrando que a jornada é feita de vitórias e derrotas. Contar sobre as dores, perrengues e conquistas passadas é essencial, para assim mostrar o que queremos construir juntos.

Nós somos feitos do que lemos, do que aprendemos e de nossas referências, e a busca contínua por aprendizado não pode ser diferente. Incentivar a leitura de livros que abordem este tema, por exemplo, irá tornar todo o conhecimento mais aprofundado. Além disso, é necessário estimular o time e a empresa a consumir bons conteúdos e bases estratégicas. O intuito não é necessariamente atingir um altíssimo engajamento sempre, mas cada pessoa estimulada já é uma grande conquista para a empresa e isso tende a ter um efeito exponencial com o passar do tempo.

E, com isso, os resultados começarão a surgir. No entanto, não paramos por aí, pois um dos pontos mais importantes é: não podemos trabalhar e aprender sozinhos. A cultura de aprendizado não é e nem pode ser um esforço isolado. Buscar mentores, pessoas mais experientes e inteligentes que nos agrega demais ao trabalho. Dentro das empresas, trazer referências de mercado para conversar com o time, por exemplo, ajudará a acelerar a curva de conhecimento dos colaboradores.

A contribuição de outras pessoas é fundamental para potencializar a troca de conhecimento. O principal é que não se trata de uma troca de conhecimento por si só, mas sim uma união que impactará em melhores produtos, em uma estratégia de growth assertiva, em um time que eleva cada vez mais seu desenvolvimento profissional e numa jornada de atuação mais interessante para todos.

Portanto, a cultura do aprendizado é construída a partir de vários aspectos pautados sempre no que ainda é possível obter de conhecimento. Um pensamento do empreendedor indiano, Naval Ravikant, captura e estimula muito esse processo, ele argumenta que o sucesso de algo está diretamente relacionado ao aprendizado e que o ato de aprender está conectado à curiosidade. Ao final, a conta é simples: “se você está curioso sobre algo, você será bem-sucedido nisso. Quanto mais curioso você estiver sobre isso, mais bem-sucedido você será”. Vamos expandir e estimular a aquisição constante do saber, para unir nossa essência – a inovação, com a busca c ada vez mais acelerada de melhores resultados, capazes de impactar positivamente os colaboradores e nossos clientes.

*Rafael Coda é líder da tribo de fintechs do iClinic e cofundador da Medicinae, empresas adquiridas pela Afya ecossistema de educação em saúde e heatlhtechs.

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