O setor de saúde enfrenta desafios crescentes em um mundo cada vez mais digital. Segundo a consultoria de healthtech FOLKS, tecnologias voltadas para melhorar a experiência dos pacientes são prioritárias. Uma pesquisa recente realizada pela FOLKS com profissionais de 131 entidades de saúde em 21 estados brasileiros revelou que, na visão deles, a principal oportunidade de inovação está na assistência ao paciente (48%), seguida pelos setores financeiro (32%) e de atendimento e internação (25%).
O avanço tecnológico desempenha um papel essencial na gestão da saúde, indo desde tarefas simples, como digitalização de dados e proteção de informações, até soluções complexas, como cirurgia robótica, inteligência artificial e telemedicina. Modelos de outsourcing de equipamentos de TI emergem como aliados estratégicos para hospitais, clínicas e laboratórios, oferecendo acesso a dispositivos de ponta e suporte operacional sem exigir investimentos iniciais elevados. Soluções digitais agora permeiam todas as etapas da jornada do paciente, desde a recepção até o diagnóstico e tratamento.
Equipamentos como totens eletrônicos facilitam o autoatendimento, agilizando o check-in e a triagem, enquanto impressoras térmicas, por exemplo, reduzem erros na identificação de pacientes e exames, trazendo dados imprescindíveis como alertas para administração de medicamentos em pessoas alérgicas, dosagem dos fármacos, restrições e outras informações. Impressoras térmicas também imprimem etiquetas e pulseiras de identificação, o que evita a contaminação (por reutilização) de crachás. Já com uso de coletores de dados (equipamentos de leitura de etiquetas), os funcionários conseguem fazer uma rápida identificação dos pacientes, verificando inclusive se os medicamentos estão corretos.
Monitores e softwares avançados possibilitam diagnósticos mais precisos e rápidos, essenciais para a eficácia do tratamento. Dispositivos móveis integrados a plataformas de gestão hospitalar melhoram a comunicação entre equipes e asseguram conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Como os estabelecimentos de saúde são ambientes críticos, exigem equipamentos compactos, robustos e de alta disponibilidade. Ao mesmo tempo que a disponibilidade das informações é fundamental, elas precisam ser protegidas pela legislação. São desafios constantes a gestão de informações críticas e sensíveis, a prevenção de falhas nos sistemas e a proteção contra ataques cibernéticos. Nesse sentido, a tecnologia pode garantir estratégias robustas para preservar a segurança dos pacientes e a integridade dos dados.
Já as impressoras laser com tecnologia para impressão documental de exames DMI (Diagnóstico Médico por Imagem) garantem reproduções altamente precisas de imagens médicas como radiografias, tomografias e ultrassons, com alta qualidade de impressão e custo 80% menor em relação à tecnologia DRY (a seco). Esse tipo de impressão supera todas as outras tecnologias; é mais rápida, oferece maior flexibilidade e é mais sustentável. As folhas são provenientes de empresas certificadas pelo FSC Brasil, que adotam estratégias de sustentabilidade e possuem áreas de reflorestamento certificadas pelo Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal). Além disso, com um sistema de impressão em papel instalado, é possível imprimir não apenas exames, mas também todos os outros documentos e formulários, como laudos, receitas e prontuários — tudo isso em um único equipamento.
Empresas de saúde, especialmente após a pandemia da COVID-19, se depararam com a urgente necessidade de atualizar seu parque de equipamentos e substituir, por exemplo, milhares de notebooks e desktops de colaboradores em todo o país. Isso garante, por exemplo, que a telemedicina tenha mais qualidade, o que melhora a experiência tanto do médico quanto do paciente. Já o uso de tablets também é fundamental para UTIs e leitos mais humanizados. A disponibilidade desses equipamentos para pacientes internados pode facilitar a comunicação deles com familiares e amigos.
Com tablets e smartphones, profissionais de saúde conseguem monitorar, remotamente, pacientes por meio de painéis com alarmes, alertas visuais, gráficos ilustrativos e dados históricos, o que aumenta a eficiência da equipe e coloca o paciente no foco em qualquer lugar e momento.
Esses são apenas alguns exemplos de tecnologias disponibilizadas por outsourcing e aplicadas no ambiente hospitalar que facilitam o atendimento e asseguram a melhor jornada do paciente em hospitais, clínicas e laboratórios.
O outsourcing de equipamentos não apenas fornece os dispositivos necessários, mas também inclui serviços como manutenção, backups e suporte operacional. Isso garante continuidade dos serviços, essencial em um setor em que interrupções podem ter consequências graves. Outro benefício significativo é a eficiência financeira: a aquisição de dispositivos tecnologicamente avançados pode ser substituída por contratos que oferecem alta performance a custos previsíveis e mais controlados.
Além de otimizar processos, o outsourcing ajuda hospitais e clínicas a mitigar riscos críticos, como interrupções operacionais e ataques cibernéticos, fortalecendo a resiliência e continuidade nas operações. Com a digitalização acelerada, o outsourcing deixa de ser apenas mais uma alternativa: torna-se uma necessidade estratégica para um sistema de saúde mais eficiente, seguro e centrado no bem-estar do paciente.
Georgia Rivellino, diretora de Marketing e Produtos da Simpress.