O e-commerce aplicado ao setor farmacêutico tem presenciado um crescimento global desde 2020, emergindo como uma ferramenta essencial para atender clientes e parceiros. Segundo dados da Future Market Insights, o varejo digital para o segmento farmacêutico tem como projeção atingir US$ 273,6 bilhões até 2032. No Brasil, em 2023, a representatividade das vendas online no faturamento total do setor farmacêutico alcançou 11,6%, uma progressão significativa em relação aos 2,7% de 2019.
Entendendo a relevância e o cuidado referente ao marketing de medicamentos, principalmente, para a categoria OTC (Over-the-Counter), que podem ser comercializados sem a necessidade de receita médica, Emerson Spina COO da STANDOUT, destaca que a comercialização desses produtos necessita de atenção por parte dos e-commerces e das próprias marcas.
“No Brasil, mesmo que um medicamento não exija prescrição, ele é fiscalizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, a comunicação assertiva é extremamente relevante, para informar o que é necessário e evitar frases que levem ao autodiagnóstico, fazer propaganda enganosa ou incentivar comportamentos nocivos”, reforça Spina.
Atenção à comunicação
Com a compreensão de que o uso dos OTCs deve ser guiado pela necessidade, não por vontade ou oportunidade, os conteúdos da categoria devem manter um tom amigável e informativo, apoiando o autocuidado, não a automedicação. Vitrines digitais, também chamadas de conteúdo enriquecido, são uma ótima ferramenta para proporcionar uma mensagem clara e personalizada, gerar mais interesse e engajamento durante a navegação do consumidor no e-commerce. “As vitrines digitais proporcionam uma mensagem clara e personalizada, que ajuda o consumidor a entender a usabilidade, a aplicabilidade e destaca os principais benefícios de um produto, por exemplo. Consequentemente, informações desse nível colaboram para um aumento do tempo de permanência na página e para que a venda se concretize”, explica o executivo.
Uso de palavras-chave associadas ao SEO e a IA generativa
Levando em consideração a política de Your Money or Your Life (YMYL) do Google, os e-commerces de saúde e farma possuem outro desafio: a otimização para motores de busca (SEO). Essa política refere-se, diretamente, a sites que fornecem informações ou serviços que impactam a estabilidade financeira, saúde, segurança ou felicidade dos usuários. Assim, o Google impõe padrões mais elevados para esses sites, exigindo que forneçam informações precisas, confiáveis e fidedignas.
Para auxiliar nesse ponto, as vitrines digitais também dão força e o uso de Inteligência Artificial (IA) generativa potencializa o alcance de vitrines digitais, bem como aprimora a comunicação entre marcas e consumidores.
Quando um e-commerce proporciona conteúdos tecnicamente bem produzidos, com informação relevante, completo, com descrições e imagens dos produtos, bem como de forma responsiva, que se adapta ao formato de tela do dispositivo utilizado para visualização, isso já reflete no melhor posicionamento da página nos buscadores. “Agora, complementando essa solução com IA generativa, há uma oferta de palavras-chave que melhoram o SEO e de indexação por mecanismos de busca. Essa tecnologia ajuda a finalizar o conteúdo da vitrine digital para utilizar as palavras que vão surtir mais efeito para o cliente dessa marca a encontrar o produto desejado”, esclarece o COO da STANDOUT.