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Roche Brasil cresce acima do previsto e celebra a inclusão de inovações ao SUS

por Redação
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No ano passado, a Roche Farma Brasil registrou faturamento de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior e 3,1% acima do esperado para o período. O resultado foi impulsionado pelos produtos mais inovadores da empresa, categoria que cresceu mais de 20% na comparação com 2021, bem como por seu novo modelo de atuação, orientado pela cultura ágil e priorização das necessidades dos clientes. Como consequência, a Roche Farma Brasil passou a representar o sexto maior faturamento entre as afiliadas do grupo no mundo.

Além da performance financeira positiva, a companhia segue comprometida com a ciência. No período, a Roche Farma investiu mais de R$ 440 milhões em pesquisa clínica no país, um aumento de mais de 30% em relação a 2021, acelerando o acesso à inovação no Brasil.

Com a visão de construir um futuro em que nenhum paciente seja deixado para trás, em 2022, a farmacêutica celebrou a incorporação de três medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de doenças complexas como a atrofia muscular espinhal (AME), câncer de mama e a Covid-19.

A companhia também investiu em parcerias para moldar o ecossistema de saúde, colaborando com um ambiente que favoreça o acesso às inovações de maneira sustentável. Um exemplo é a implementação de um modelo inédito de reembolso personalizado no qual a farmacêutica se dispõe a ressarcir o cliente caso os pacientes em tratamento com uma terapia inovadora de câncer de pulmão não atinjam os desfechos clínicos previamente acordados, eliminando, assim, a insegurança para o pagador.

“Há cerca de cinco anos, a Roche começou um processo de transformação, com foco na melhoria da experiência do cliente e na sustentabilidade dos sistemas de saúde. Nos mantivemos fiéis ao nosso propósito, mesmo com todos os desafios relacionados ao impacto da pandemia de Covid-19. E, agora, analisando os resultados de 2022, fico muito orgulhoso em poder afirmar, por meio de dados, que esta transformação foi muito bem-sucedida e que vivemos, hoje, a vanguarda da indústria farmacêutica”, avalia Patrick Eckert (foto acima), presidente da Roche Farma Brasil no período, que assumirá uma posição de liderança na estrutura global da companhia neste ano.

Projeções para 2023

Para este ano, a Roche Farma Brasil projeta, assim como no ano passado, que será um período positivo, com crescimento na casa de dois dígitos. A entrada da empresa no mercado de oftalmologia será um dos destaques em 2023. A companhia contará com o mais amplo pipeline de cuidados com a retina, cobrindo estágios iniciais e tardios. A aprovação regulatória da molécula faricimabe, o primeiro anticorpo bioespecífico experimental projetado para o olho, está prevista para o primeiro semestre. A terapia foi projetada para estabilizar os vasos sanguíneos, melhorando potencialmente a visão por mais tempo e com menos injeções.

O tratamento é indicado para diversas condições relacionadas à retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que deve afetar mais de 530 mil pessoas no Brasil até 2030, segundo projeções da Clarivate, e o edema macular diabético (EMD), duas das principais causas de perda de visão.

No mercado público, a Roche Farma continuará buscando soluções para garantir cobertura universal a emicizumabe, voltado ao tratamento de pacientes com hemofilia A, com e sem inibidores ao fator VIII, e para “pertuzumabe + trastuzumabe”, terapia subcutânea para o tratamento do câncer de mama HER2 positivo. Também seguirá trabalhando para que medicamentos como trastruzumabe-entansina, que já possuem parecer positivo de incorporação ao SUS, sejam, o quanto antes, disponibilizados aos pacientes. Ainda na esfera pública, a Farma focará seus esforços em potencializar o acesso a risdiplam, já disponível no SUS para o tratamento da atrofia muscular espinhal tipos 1 e 2.

No mercado privado serão priorizadas as moléculas: atezolizumabe para o tratamento inicial (adjuvante) de pacientes de câncer de pulmão; ocrelizumabe, voltado ao tratamento de esclerose múltipla; e “pertuzumabe + trastuzumabe”.

A Roche Brasil também apresentou resultados positivos em sua divisão diagnóstica. Com um faturamento de R$ 902 milhões, a Roche Diagnóstica registrou crescimento de 5,7% em relação a 2021, impulsionada pela área de Corelab (laboratório central, responsável pela maior partes dos exames in vitro da empresa), que avançou mais de 10% se comparado ao último exercício. Destaca-se também a parceria com clientes da área pública e privada, que representaram 10% e 93%, respectivamente, da operação da divisão em 2022.

Ao longo do ano, a Roche Diagnóstica contou com a aprovação do auto teste rápido de Covid-19 da divisão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e passou a comercializar no Brasil. A empresa também desenvolveu, juntamente com a sua filiada TIB Molbiol, três kits de diagnóstico para a detecção do vírus da varíola dos macacos. Além disso, para garantir mais agilidade e segurança no diagnóstico do paciente, a companhia trouxe ao mercado brasileiro duas soluções que permitirão aos laboratórios de pequeno e médio porte ofertarem exames moleculares, bioquímicos e imunológicos de forma automatizada e compacta.

“Essas inovações fazem parte da estratégia da companhia em permitir o acesso a um número maior da população ao diagnóstico de qualidade, às tecnologias e à saúde de modo geral. O diagnóstico vai muito além da identificação de doenças, pois oferece informações essenciais para as tomadas de decisões clínicas”, explica Carlos Martins (foto ao lado), presidente da Roche Diagnóstica no Brasil. O executivo destaca que os testes de diagnóstico in vitro são heróis silenciosos dentro do sistema de saúde. Eles impactaram 70% das decisões clínicas, mas ainda representam no Brasil apenas 0,5% dos investimentos em saúde.

Projeções 2023

Para este ano, a Roche Diagnóstica prevê um crescimento de 9% para o Brasil. Com mais de duas décadas de pesquisa científica sobre a doença de Alzheimer, a empresa vem trabalhando em testes com biomarcadores inovadores para resolver questões clínicas e detectar a doença em seus estágios iniciais, contribuindo para interromper sua progressão e, assim, preservar o que torna as pessoas quem elas são. Dessa forma, a divisão traz para o mercado os testes IVD, em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR), que aumentam a precisão do diagnóstico e a confiança do médico.

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