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Primeiro Desafio de Dados sobre Saúde Pública do Brasil será lançado em Brasília

por Redação
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A partir de 14 de junho estarão abertas as inscrições para o datathon – Desafio de Dados sobre Saúde Pública do Brasil, competição que envolve análise de dados abertos com o objetivo de produzir infográficos, insights e outras narrativas sobre as informações disponibilizadas pelo governo brasileiro. A expectativa é que o material produzido pelos participantes possa fazer uma real diferença na compreensão dos problemas na área de saúde do país.

Datathon é o nome técnico desse concurso de análises de dados abertos que aos poucos vem se popularizando pelo mundo. Diferentemente de um hackathon – que tem local específico e prazo reduzido para sua realização – esse tipo de competição pode acontecer online, por um período mais longo e com participantes em diferentes países.

As inscrições são gratuitas. O lançamento do Desafio de Dados está marcado para o dia 14 de junho de 2018, às 17h00, no auditório do BioTIC, data de abertura das inscrições. É importante que os candidatos fiquem atentos, pois há um limite de 500 vagas. É possível se candidatar individualmente ou em equipes de até 3 pessoas.

Inovação 

A iniciativa nasceu da vontade de aproximar desenvolvedores e profissionais de análise de dados de grandes questões nacionais. E a pasta da saúde é uma delas: é o maior investimento do país, comparado a outras rubricas orçamentárias.

“Queremos promover um debate qualificado para melhorar e ampliar o entendimento sobre saúde pública no Brasil a partir dos insights feitos pelos competidores do Desafio. O Datathon pretende fomentar análises propositivas, que podem apresentar potenciais tendências, identificar comportamentos e contextualizar dados da área de saúde, auxiliando na construção de políticas públicas”, explica Gustavo Guimarães, presidente da Qubo Tecnologia, empresa responsável pela realização do Desafio de Dados.

Para Claudia Taya, secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria Geral da União (CGU), uma das instituições apoiadoras, o Datathon traz avanços. “Vemos com bons olhos essa iniciativa, pois quando você permite que o cidadão utilize as bases públicas para fazer um estudo mais aprofundado, isso contribui para os nossos gestores públicos, que podem ter acesso a análises inovadoras em relação a própria política pública”, ressalta.

A importância dos Dados Abertos

A realização de um datathon só é possível porque existem Dados Abertos, ou seja: aqueles que podem ser acessados livremente por qualquer pessoa, e que podem ser modificados e compartilhados para qualquer finalidade, estando sujeitos a exigências que visem preservar sua proveniência e sua abertura. Isso geralmente é satisfeito pela publicação dos dados em formato aberto e sob uma licença aberta. Alguns critérios para um dado ser considerado aberto: se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não existe; se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por máquina, ele não pode ser reaproveitado; e se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é útil.

Os participantes do datathon vão poder utilizar dados do Ministério da Saúde, SICONV, IBGE, ANVISA, Ipea, Dieese, Portal da Transparência e todos os que puderem ajudar a contextualizar os dados da saúde pública.

O Brasil possui uma Política de Dados Abertos que foi instituída pelo decreto 8.777/2016, que estabelece o Plano de Dados Abertos – documento orientador para as ações de implementação e promoção de abertura de dados de cada órgão ou entidade da administração pública federal, obedecidos os padrões mínimos de qualidade, de forma a facilitar o entendimento e a reutilização das informações. “Os dados abertos estão entre os avanços mais recentes entre as políticas de transparência. Com eles, o cidadão pode auxiliar o poder público na construção de políticas públicas e no controle social, acompanhando a aplicação do recurso público”, explica Claudia Taya.

Qubo Tecnologia

Empresa brasiliense especializada em análise de dados, a Qubo Tecnologia acumula 10 anos de experiência em entender e ofertar soluções diversas de análise, ingestão, tratamento e visualização de dados. Com uma abordagem consultiva e integrada de atividades, ajuda a transformar a maneira como as organizações realizam análise de dados.

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2 comentários

José Cristiano Soster 5 de junho de 2018 - 08:07

O maior desafio é ter acesso aos dados produzidos pela Atenção Básica. Infelizmente os Estados não possuem acesso aos dados do e-SUS para monitorar e apoiar os municípios em ações e atividades estratégicas por equipe.

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Thaís 5 de junho de 2018 - 08:17

Atualmente as SES não tem acesso aos dados da atenção básica dos municípios. Isso é muito prejudicial para o trabalho da gestão no SUS e fere o previsto como função da gestão Estadual na PNAB.

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