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Saúde mental dos funcionários é diferencial competitivo, aponta estudo

por Redação
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Uma pesquisa, intitulada “Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho”, realizada pela Robert Half em parceria com a The School Of Life, traz dados sobre sobre burnout, produtividade, desafios corporativos e desejos dos profissionais. O estudo revela que, em meio a uma forte disputa por profissionais qualificados, promover um ambiente confortável, onde as pessoas sintam que a sua saúde mental é respeitada, pode ser o fator que permitirá a atração e a retenção de talentos-chave.

O mapeamento mostra que  36% dos profissionais acreditam que uma das três habilidades que mais têm faltado em seus líderes é o apoio, ou seja, a disponibilidade, a escuta ativa, a presença e a valorização. No entanto, ao serem questionados sobre até três habilidades que gostariam de desenvolver em si mesmos, apenas 6% dos líderes entrevistados indicaram o apoio.

De janeiro de 2020 a julho de 2022, 6% dos 620 líderes e 3% dos 180 liderados entrevistados declararam terem sido diagnosticados com burnout, um número aparentemente baixo, mas que pode ser reflexo de medo ou desconhecimento de quem é acometido por algum sintoma. Entre os que não foram diagnosticados com a síndrome, 19% dos liderados e 18% dos gestores souberam de algum colega de trabalho que foi diagnosticado com burnout.

As principais iniciativas adotadas pelas empresas para prevenir ou tratar o burnout são: estímulo ao cumprimento do expediente com respeito à pausa para almoço e desconexão (férias, finais de semana e término da jornada diária); oferta da possibilidade de consulta com um profissional da saúde mental quando necessário; e promoção de ações de conscientização sobre as causas, o diagnóstico, a prevenção e o tratamento da síndrome; 34% dos liderados e 36% dos líderes afirmaram que nas companhias nas quais atuam não há iniciativas relacionadas ao burnout; 57% dos liderados e 67% dos líderes afirmaram que, atualmente, trabalham com uma pessoa emocionalmente desafiadora, entre as quais aquelas com perfil manipulador, humor instável ou algum nível de agressividade; e 45% dos líderes e 44% dos liderados já pediram demissão devido ao mau relacionamento com um líder direto ou pares de trabalho.

O ambiente corporativo que apoia e acolhe aparece com bastante destaque na análise dos fatores mais importantes no trabalho, sendo citado como o principal para 70% dos líderes e o segundo colocado para 66% dos liderados — ficando atrás de salários e na frente de benefícios. Além disso, 38% dos líderes e 52% dos liderados revelaram que, em algum momento, deixaram de produzir ou se engajar no trabalho por estarem emocionalmente abalados, e 32% disseram que já demitiram alguém porque a pessoa tinha atitudes ou comentários incompatíveis com o ambiente e a cultura da empresa.

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