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Análise preditiva permite ter previsibilidade de saturação de serviços de saúde

por Redação
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O Ministério da Saúde lançou uma publicação que aborda os impactos da pandemia desde a situação epidemiológica da covid-19 no país até a visão geral da área de saúde com informações que podem subsidiar o processo de tomada de decisão durante emergências de saúde pública. Uma emergência de saúde pública constitui não apenas a ocorrência dos danos causados (como óbitos e casos), mas fatores de risco contribuintes.

São nesses riscos que a startup  Laura vem atuando, por meio de sua análise preditiva e epidemiológica, para subsidiar, por exemplo, decisões que incluem a previsibilidade de novos casos, sazonalidade e risco de saturação dos serviços de saúde, desde a atenção básica até o setor terciário.

Além de auxiliar na tomada de decisões, Cristian Rocha, CEO da Laura, destaca que a inteligência artificial também tem importante atuação na agilidade com que as informações são analisadas, permitindo que o profissional da saúde priorize o cuidado com o paciente. 

 “Hoje, um médico e sua equipe assistencial passam cerca de 50% de seu tempo analisando informações de prontuários eletrônicos e apenas 25% com o paciente, de acordo com o estudo “Allocation of Physician Time in Ambulatory Practice”, publicado no jornal acadêmico Annals of Internal Medicine. Logo, utilizar ferramentas tecnológicas que permitam uma comunicação mais integrada e um trabalho mais estratégico dos profissionais da área é de suma importância para ampliar o acesso à saúde e tornar o cuidado com os pacientes mais eficiente”, afirma Rocha. 

Evitando a superlotação hospitalar

Sergundo ele, antes que uma situação se agrave, a Laura atua para evitar a superlotação hospitalar. Por meio da escalabilidade de atendimento primário que o produto Laura Care consegue entregar. Com o Pronto Atendimento Digital, um dos módulos do produto, é possível atender um maior número de pessoas, entender a gravidade de cada caso e direcionar o paciente para o atendimento de saúde mais adequado, seja através de chat, teleconsulta ou presencial. Para os casos leves, a tecnologia faz o acompanhamento automático, evitando idas desnecessárias ao pronto atendimento presencial. Vale ressaltar que cerca de 90% dos casos podem ser resolvidos sem a necessidade de ir até o pronto atendimento físico. 

Para que seja possível analisar e gerar insights, é importante a estruturação dos dados. A Laura permite que isso seja feito de forma prática e eficiente, possibilitando a tomada de decisões, análise de riscos e o paciente sendo colocado em primeiro lugar, afirma Rocha, acrescentando que a solução promove responsabilidade, prestação de contas, segurança humana, bem-estar, inteligência artificial responsiva e sustentável, além de garantir inclusão, equidade, transparência e inteligibilidade.

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