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Brasil tem 16 mil farmácias conectadas a redes e centrais de negócios

por Redação
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O Brasil mantém 16 mil farmácias conectadas a 106 redes e centrais de negócios do ramo farmacêutico distribuídas em 16 estados, segundo um levantamento inédito do Observatório Brasileiro de Redes e Centrais de Negócios.

O segmento é o primeiro em número de empresas e o segundo maior em quantidade de redes associativas mapeadas, num universo de  501 redes e centrais de negócios que, juntas, reúnem mais de 25 mil empresas em atividade em diferentes setores econômicos. Outros grupos de destaque são os setores supermercadista (133 redes e centrais de negócios e quatro mil empresas) e varejo de materiais de construção (88 redes e 2,7 mil empresas).

Na área de redes e centrais de negócios para farmácias, os destaques nacionais são os estados de São Paulo, com 23 redes de negócios, seguido por Minas Gerais, com 20, e o Rio de Janeiro, com 12. Os demais estados são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Liderado pelo pesquisador e professor Douglas Wegner, da Fundação Dom Cabral (FDC), o estudo revela ainda a existência de uma base de sustentação para o desenvolvimento do núcleo de empresas participantes dessas redes e centrais de negócios, com pelo menos seis entidades de fomento ao associativismo na categoria de materiais de construção.

O número expressivo de redes e centrais de negócios tem impacto direto sobre a economia. De acordo com o pesquisador, muitas redes são resistentes a compartilhar números, o que dificulta um cálculo preciso de resultados e geração de empregos. Entretanto, estimativas do próprio Observatório apontam para um universo composto por quase 200 mil pessoas impactadas direta ou indiretamente pelas redes e centrais de negócios brasileiras.

Outro indicativo do impacto financeiro das redes e centrais de negócios é mensurado pela Área Central, que reúne em sua plataforma de gestão especializada nessa área de atuação mais de 200 redes e centrais de negócios. Somente em 2022, a empresa contabilizou cerca de 240 mil transações que resultaram numa economia conjunta de aproximadamente R$ 500 milhões através de compras conjuntas realizadas por redes e centrais de negócios e fornecedores de mais de 20 segmentos econômicos diferentes.

Sul e Sudeste são destaque em associativismo empresarial

De acordo com Wegner, a maior incidência de redes e centrais de negócios brasileiras está baseada em estados das regiões Sul e Sudeste. O mesmo se repete com relação ao segmento farmacêutico, com 58 redes concentradas nos estados das regiões Sudeste e 28 nos três estados do Sul. Na sequência aparecem o Nordeste (16) e o Centro-Oeste (4).

“No Sul o setor se mostra mais consolidado porque houve um programa público de apoio à formação de redes que contribuiu de maneira muito significativa para esse número de redes ativas. Já no Sudeste, pela questão demográfica e número de empresas, a região foi e continua sendo um campo fértil para formação de redes. Os exemplos bem-sucedidos nessas regiões também ajudaram a fazer com que mais empresas procurassem o associativismo empresarial como forma de obter melhores resultados”, sinaliza.

O cenário é bem diferente de décadas passadas, quando o fomento à participação de empresas independentes em grupos empresariais era menos intenso. Wegner destaca que a evolução do setor acontece à medida que os benefícios deste modelo de negócios vem sendo popularizados e tornam-se mais claros para os empreendedores.

Hoje um dos principais chamarizes do segmento é a possibilidade de realização de compras conjuntas de produtos e serviços, na qual o poder de barganha do varejista é maior junto aos fornecedores de insumos e produtos que, posteriormente, serão vendidos para o consumidor. Ou seja, há impacto direto sobre os custos e os lucros de uma empresa.

Outros destaques positivos são as possibilidades que os grupos oferecem para o desenvolvimento mútuo das empresas associadas, como a oferta de serviços diferenciados e oportunidades de capacitação, marketing, inovação, acesso a conhecimentos de mercado, tecnologia e atividades de apoio.

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