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Dados e tecnologia facilitam gestão eficiente do diabetes no Paraná

por Redação
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Dados do Atlas do Diabetes 2021, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), mostram que em todo o mundo a incidência do diabetes aumentou em cerca de 16% desde 2019. Hoje, 537 milhões de adultos entre 20 e 79 anos apresentam a condição – ou 1 em cada 10. No Brasil, o diabetes afeta 15,7 milhões de adultos, segundo o último levantamento.

Em Ponta Grossa, existe um protocolo de tratamento para o paciente com diabetes, cuja classificação de risco define a periodicidade de atendimentos médicos e de enfermagem no decorrer do ano. O paciente insulinizado é atendido mensalmente pelo farmacêutico para dispensação de insulinas, insumos e verificação do histórico glicêmico. “A partir do histórico glicêmico dos usuários, a gestão consegue mapear o território, promover ações de educação em saúde e determinar estratégias para otimização dos processos de trabalho”, afirma Caroline Castro, gerente de assistência farmacêutica de Ponta Grossa. O monitoramento do fluxo e histórico de pessoas com diabetes é possível com o uso de software desenvolvido pela Roche. “Quando você consegue em detalhes o histórico do paciente e faz um uso racional dos insumos, é muito impactante para o sistema de saúde”, completa. Segundo estimativas do município, cerca de R$ 260 mil já foram economizados desde a implementação da plataforma.

O software da Roche auxilia gestores públicos na dispensação de quantidades mais precisas de tiras de glicemia para os pacientes, além de monitorar o controle glicêmico e produzir relatórios e gráficos sobre o perfil das pessoas atendidas. “O objetivo é criar uma gestão eficiente dos insumos, reduzindo custos e garantindo que o sistema de saúde possa auxiliar cada vez mais pessoas”, explica Mariel Ortiz, líder de Marketing da Roche. “Ao evitar o desperdícios dos insumos entregues, as prefeituras conseguem gerenciar de forma adequada o seu programa de saúde pública voltada aos pacientes com diabetes e garantir uma efetividade de custo capaz de possibilitar ao município, inclusive, ampliar o acesso a mais pessoas”, complementa.

Em conjunto com a prática de hábitos saudáveis, o monitoramento do diabetes é essencial para o gerenciamento adequado da condição. “A rotina de automonitoramento, como o uso dos monitores e tiras de glicemia, é fundamental para a pessoa com diabetes entender seus níveis glicêmicos diários e para que o tratamento seja ajustado de acordo com isso”, esclarece Mariel.

Atualmente, a gestão de Ponta Grossa é capaz de quantificar e compilar o perfil dos pacientes atendidos, utilizando filtros por idade, condição socioeconômica, região e outros fatores, para entender onde é necessário maior foco e assistência. “Com o auxílio do software, conseguimos destinar política pública de qualidade e capacitar os servidores para ter melhoria na ponta, para os pacientes”, explica Caroline Castro. O município também consegue entender a adesão dos pacientes ao tratamento e a porcentagem de pessoas dentro e fora da meta terapêutica. Na Unidade de Saúde Adam Polan, que foi uma das primeiras a utilizar o software, a prefeitura observou um aumento dos pacientes dentro da meta terapêutica, que até o momento beira um terço dos usuários atendidos.

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